O que penso.. O que leio.. O que assisto.. O que ouço.. Um pouco das Artes que eu vivo!! Um livro, um filme, uma música, uma poesia, cada dia um novo pensamento.. cada dia um novo sentimento..
sábado, 2 de junho de 2012
Vide Vida Marvada
Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoas que eu choro
São mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi
Santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho
A ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando
Essa vida marvada
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remedio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda magoa é um misterio fora desses planos
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega la em casa pra uma visitinha
Que num verso ou num reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê
Tem um ditado dito como certo
Que cavalo esperto
Não espanta boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando
Essa vida marvada
Cumpade meu que envelheceu cantando
Diz que ruminando
Da pra ser feliz
Por isso eu vagueio ponteando
e assim procurando
Minha flor de liz
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remedio pro meu desenganos
E toda magoa é um misterio fora desses planos
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega la em casa pra uma visitinha
Que num verso ou num reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê
Rolando Boldrin
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário