terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Earth Song - Michael Jackson

What about sunrise?
What about rain?
What about all the things
That you said we were to gain?
What about killing fields?
Is there a time
What about all the things?
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we've shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh
What have we've done to the world?
Look what we've done
What about all the peace
That you pledge your only son?
What about flowering fields?
Is there a time
What about all the dreams?
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh
I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don't know where we are
Although I know we've drifted far
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can't even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature's worth
(ooo, ooo)
It's our planet's womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can't we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can't you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn
Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Abaporu


Abaporu (1928) é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral.
Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA). Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente". O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la à realidade brasileira. Foi pintado em óleo sobre tela em 1928 por Tarsila do Amaral para dar de presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Tarsila do Amaral valorizou o trabalho braçal (pés e mão grandes) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra, pois era o trabalho braçal que tinha maior importância na época.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Séneca



Lúcio Aneu Séneca (português europeu) ou Sêneca (português brasileiro) (em latim: Lucius Annaeus Seneca; Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.) foi um dos mais célebres advogados escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Séneca (ou Sêneca), o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Dança do Leão


Dança do leão é uma forma de dança tradicional na cultura chinesa, na qual os participantes imitam os movimentos de um leão usando uma fantasia do animal.
O traje de leão pode ser manejado por um único dançarino, que salta e movimenta energicamente a cabeça, as mandíbulas e olhos da fantasia, ou por um par de dançarinos, que constituem as pernas dianteiras e traseiras do animal. O uso do par de dançarinos é visto em exibições de acrobatas chineses, com os dois dançarinos agindo em conjunto para movimentar o animal entre plataformas de várias alturas. A dança é tradicionalmente acompanhada por gongos, tambores e fogos-de-artifício, representando uma chuva de boa sorte.
O leão é tradicionalmente considerado como uma criatura guardiã em muitas culturas asiáticas. Ele é representado na tradição budista como a montaria de Manjusri. A dança do leão é realizada em muitas culturas asiáticas, incluindo China, Japão, Vietnã, Coreia, Taiwan e Tailândia, entre outros, cada país possuindo seu estilo e propósitos próprios.
A dança do leão é especialmente popular na cultura chinesa, com uma história que remonta a mais de mil anos. Existem vários estilos de dança do leão, mas a mais popular são a nortista e a sulista. A dança nortista se originou nas regiões setentrionais da China, onde era usada para o entretenimento da corte imperial. O leão nortista é geralmente de cor vermelha, laranja e amarela (às vezes com pelagem verde para a leoa), é de aparência desgrenhada e têm uma cabeça dourada. A dança nortista é muito acrobática e é realizada principalmente como entretenimento.
A dança do leão sulista é de natureza mais simbólica. Ela é realizada geralmente como uma cerimônia para exorcizar espíritos maléficos e para invocar sorte e felicidade. O leão sulista exibe uma vasta variedade de cores e tem uma cabeça peculiar com grandes olhos, um espelho na testa e um chifre único no centro da cabeça.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Benjamin Franklin

"Causar um dano coloca você abaixo do inimigo, vingar-se faz com que você se iguale a ele, perdoá-lo coloca você acima dele."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Libertad - Zenós Frudakis


Zenós Frudakis - Nascido em 1951, é um escultor figurativo cujos temas incluem retratos da vida e indivíduos e escultura poética/filosófica pós-moderna sensibilidade.
Vive e trabalha perto da Filadélfia. Suas obras, muitas vezes de tamanho monumental, estão em exposição na Brookgreen Gardens, o Clube Lotos de Nova York, no Museu ao Ar Livre no Japão, na Embaixada do U.S. em Pretória, África do Sul.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nosso Lar


Ao despertar no Mundo Espiritual, André Luiz se depara com criaturas assustadoras e sombrias vivendo, juntamente com ele, neste lugar escuro e sombrio. Além disso, ele também se assusta por perceber que apesar de ter "morrido" ele ainda continua vivo e ainda sente fome, sede, frio e outras sensações materiais. Após um longo período de sofrimento ele é recolhido dessa zona de sofrimento e purgação de falhas do passado por espíritos do bem e é levado para a Colônia Espiritual Nosso Lar, de onde surge o nome do filme. A partir desse momento ele começa a conhecer melhor a vida no além-túmulo e a aprender lições e adquirir conhecimentos que mudarão completamente o seu modo de enxergar a vida.
Tendo então tomado consciência de que está desencarnado (morto), sente imensa vontade de voltar à Terra para visitar e rever parentes próximos de quem guarda imensa saudade. Entretanto, como narra a sinopse do site oficial do filme, isso acontece só para que ele perceba "a grande verdade - a vida continua para todos".


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sonho de Uma Noite de Verão


Poeta, autor dramático, ator e sócio de companhia teatral, Shakespeare é considerado um dos maiores nomes da literatura universal. O Sonho de uma Noite de Verão (1597) é uma de suas comédias mais conhecidas e representadas. Há várias fontes para esta peça. A história de Teseu e Hipólita vem de Plutarco, de Ovídio e outros. Oberom aparece em vários romances medievais, e a brisa dos reis das fadas foi inspirada no Merchant´s Tale de Chaucer. A idéia da poção do amor vem da Diana Enamorada de Montemayor. Como seu título faz prever, a comédia parece ter sido escrita para uma festa de noite de São João, ou para as bodas de algum nobre.
A obra de Shakespeare Sonho de Uma Noite de Verão é ambientada na Grécia mítica e conta-nos a história de seres élficos e personagens mitológicos descrevendo a magia e a realidade em uma só dimensão. Teseu, grande herói grego está para se casar com Hipólita, a rainha das amazonas. Nos dias que antecedem esse grande acontecimento em Atenas, Egeu, um pai aflito busca a orientação de Teseu para forçar sua filha Hérmia a casar-se com o jovem escolhido por ele, Demétrio. Hérmia, como está apaixonada por Lisandro, recusa-se a fazer a vontade do pai e por isso é ameaçada pela morte, conforme a lei ateniense que não dá à mulher direito de escolher o marido e pune com a morte a desobediência. Lisandro então resolve fugir com Hérmia para se casarem longe de Atenas, onde as penas da lei não os alcançarão. Marcam de se encontrarem em um bosque nos arredores de Atenas à noite. Hérmia, que sabe da paixão de sua amiga de infância Helena por Demétrio, resolve contar sobre a fuga para que amiga se anime e tente reconquistar Demétrio.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Monumento às Bandeiras



O Monumento às Bandeiras é uma obra de arte executada pelo escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret, localizada na cidade de São Paulo.
Foi erguida na região centro-sul da cidade, na praça Armando Salles de Oliveira, em frente ao Palácio Nove de Julho, sede da Assembléia Legislativa, e ao Parque do Ibirapuera, tendo sido encomendada pelo governo de São Paulo em 1921.
A escultura com 240 blocos de granito, cada um pesando aproximadamente 50 toneladas, com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura, foi inaugurada em 1954, juntamente com o Parque do Ibirapuera para as comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo.
A obra representa os bandeirantes, expondo suas diversas etnias e o esforço para desbravar o país. Além de portugueses (barbados), vemos na obra negros, mamelucos e índios (com cruzes no pescoço), puxando uma canoa de monções, utilizadas nas expedições fluviais.
Uma lenda urbana muito conhecida a respeito do monumento, popularmente chamado de Empurra-empurra e Deixa-Que-Eu-Empurro, refere-se ao fato da embarcação nunca sair do lugar, a despeito do contingente que supostamente a puxa. A "resposta" estaria no fato de que as figuras à frente da comitiva não estariam, realmente, tentando mover a canoa, pois as correias estão visivelmente frouxas, a única figura que realmente estaria esforçando-se é a última, a empurrar o barco.


domingo, 22 de janeiro de 2012

As Três Irmãs


Tchekhov conta a história de três mulheres que moram no interior da Rússia. Acham tediosa a vida na província e sonham voltar à Moscou. Um drama sobre pessoas comuns com seus sonhos e frustrações.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Esperando Godot


Obra-prima do dramaturgo, romancista e poeta irlandês Samuel Beckett (1906-1989), ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1969, o clássico ganha reedição com tradução do professor de teoria literária da USP Fábio de Souza Andrade. Escrita em francês, a peça estreou em 1953 e se tornou um divisor de águas no teatro do século passado. Na história, dois vagabundos aguardam infinitamente, num descampado, a vinda do senhor Godot, que nunca aparece. O apêndice informativo da edição inclui seção de fotos de montagens históricas de 'Godot' e sugestões de leitura complementar.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Encontro - Justine Lévy


Sinopse

Admiração e mágoa, orgulho e ressentimento, amor e desprezo. Durante a infância e a adolescência, Justine Lévy, filha do filósofo francês Bernard-Henri Lévy, experimentou esta ambigüidade de sentimentos em relação à mãe, uma militante do movimento de 1968, para quem a geração flower-power continuava viva, e que abandonara a filha ainda pequena. Neste romance auto-biográfico, a autora desfia os 18 anos de uma relação marcada, sobretudo, pela busca da compreensão e da intimidade sempre tão desejáveis quando distantes.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Walt Disney

"Eu gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Friedrich Nietzsche

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Última Ceia


Leonardo Da Vinci pintou A Última Ceia, um incrível trabalho, o mais sereno e distante do mundo temporal, durante anos caracterizado por conflitos armados, intrigas, preocupações e emergências. Ele a declarou como concluída, embora eternamente insatisfeito, e continuou trabalhando nela. Foi exposta a vista de todos e contemplada por muitos. Desde então ele foi considerado sem discussão como um dos primeiros mestres da Itália, senão o primeiro. Os artistas vinham de muito longe, para, no refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie, analisar cuidadosamente a pintura, copiando-a e discutindo-a. O rei da França, ao chegar em Milão, acariciou a ideia impossível de remover o afresco da parede para levar para o seu país. Durante a sua realização inúmeras lendas foram tecidas em torno do mestre e seu trabalho. Os relatos de Bandello e Giraldi, dedicados a temas radicalmente diferentes, incluiem também a gênese de A Última Ceia.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sociedade dos Poetas Mortos



Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
Um filme se torna mais do que uma mera peça de entretenimento quando exerce algum tipo de impacto sobre o comportamento de alguém. Os melhores filmes deixam marcas, às vezes, em toda uma geração. Vez por outro, filmes não tão bons, mas impactantes, exercem efeito semelhante, para logo em seguida serem esquecidos. Este é o caso de “Sociedade dos Poetas Mortos” (Dead Poets Society, EUA, 1989), o filme mais famoso do diretor australiano Peter Weir.


domingo, 15 de janeiro de 2012

Confúcio


"Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador."

sábado, 14 de janeiro de 2012

Filósofos da Natureza: Platao




Com Platao (c. 427-347 a.C.) a filosofia grega da natureza alcançou um primeiro ápice. Sua contribuição essencial consistiu em seu modelo de céu, que pode ser descrito através de corpos geométricos ideais. Para Platao, era evidente por si uma organização universal harmônica, com corpos celestes esféricos e órbitas circulares. Em sua imagem de mundo, a Terra está situada no ponto central, enquanto a Lua, o Sol e outros planetas, e finalmente as estrelas fixas, giram ao seu redor. A imagem de mundo de Platao tornou-se um importante modelo que os filósofos subsequentes da natureza adotaram como padrão.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Você Sabia?

Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Para Alice, Com Amor


Nhê porã tenundé  é a expressão utilizada pelas tribos guaranis sobre o ensinar: "dizer as coisas como falas formosas." Acreditam que assim os ensinamentos sobre o mundo, sobre a vida, serão aprendidos mais facilmente.

José Pacheco, embora não seja um guarani, utilizou falas formosas para escrever o livro Para Alice, com amor e refletir sobre Educação. Seu compromisso com uma escola de todos e para todos levou o autor a escrever "cartinhas" que podem ser lidas como histórias de um avô para sua netinha e com alerta aos educadores comprometidos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chico de Assis


Como ator, escritor, professor, roteirista e dramaturgo, Francisco de Assis Pereira ou Chico de Assis tem sido uma das figuras mais importantes e admiradas da cultura paulistana. Fez parte da primeira geração do Teatro de Arena como ator e escritor enquanto aprendia televisão como câmera: e fez de tudo na pioneira do Brasil, a TV Tupi de São Paulo. Depois no Rio, fez parte do famoso Centro Popular de Cultura e foi um dos autores da proibida Canção do Subdesenvolvido.

Autor do texto da célebre Missa Leiga, dirigida por Ademar Guerra, também escreveu muitas novelas para a televisão (Bicho do Mato, Ovelha Negra, Xeque-Mate, Cinderela 77, Salário Mínimo), roteiros para cinema (Na Estrada da Vida, de Nelson Pereira dos Santos, Fuscão Preto).

Sempre se interessou pela Literatura de Cordel, desenvolvendo uma trilogia inspirada nela: O Testamento do Cangaceiro, As Aventuras de Ripió Lacraia, Farsa com Cangaceiro, Truco e Padre, além de Galileu da Galileia, peças que agora são editadas em livro pela primeira vez na Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado, no seu trabalho de registro d preservação da memória cultural brasileira.


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Clarice Lispector

“Escrevo neste instante com algum prévio pudor por vos estar invadindo com tal narrativa tão exterior e explícita. De onde no entanto até sangue arfante de tão vivo de vida poderá quem sabe escorrer e logo se coagular em cubos de geléia trêmula. Será essa história um dia o meu coágulo? Que sei eu. Se há veracidade nela – e é claro que a história é verdadeira embora inventada – , que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro – existe a quem falte o delicado essencial.”


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mundo Moderno - Chico Anysio

Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio – maior maldade mundial.


Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.


Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, maratonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.


Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.


domingo, 8 de janeiro de 2012

Stanislavski

"Para aqueles que não são capazes de crer, existem os ritos; para aqueles que não são capazes de inspirar respeito por si mesmos, existe a etiqueta; para aqueles que não se sabem vestir, existe a moda; para aqueles que não sabem criar, existem as convenções e os clichés. É por isso que os burocratas amam os cerimoniais; os padres, os ritos; os pequeno-burgueses, as conveniências sociais; os galanteadores, a moda; e os atores, as convenções teatrais, os estereótipos e um inteiro ritual de ações cénicas."


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aos que virão depois de nós

Eu vivo em tempos sombrios.
Que tempos são esses,
Quando falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
Já está então inacessível aos amigos
Que se encontram necessitados?
É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso. Nada do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)
Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
Se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
Se o copo de água que eu bebo, faz falta a quem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.
Eu queria ser um sábio.
Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
E sem medo passar o tempo que se tem para viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
Pagar o mal com o bem,
Não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios!
II
Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
Quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo da revolta
E me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo
Que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
Deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
E não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempo
Que me foi dado viver sobre a terra.
III
Vocês, que vão emergir das ondas
Em que nós perecemos, pensem,
Quando falarem das nossas fraquezas,
Nos tempos sombrios
De que vocês tiveram a sorte de escapar.
Nós existíamos através da luta de classes,
Mudando mais seguidamente de países que de sapatos, desesperados!
Quando só havia injustiça e não havia revolta.
Nós sabemos:
O ódio contra a baixeza
Também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça
Faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,
Que queríamos preparar o caminho para a amizade,
Não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo
Em que o homem seja amigo do homem,
Pensem em nós
Com um pouco de compreensão.


Bertold Brecht

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um Inimigo do Povo - Henrik Ibsen



Henrik Ibsen (1828-1906), dramaturgo norueguês, é considerado um dos principais autores do chamado drama realista moderno. O Inimigo do Povo (1882) retrata o conflito existente entre o individual e o coletivo, mostrando de que forma a população de uma pequena cidade-balneário da Noruega transforma o médico local de cidadão honrado em um inimigo do povo por conta de suas convicções a respeito da qualidade das águas que serviam os banhos públicos, fonte de riqueza para toda a cidade.A história passa-se numa cidade do interior da Noruega cuja maior fonte de renda advém de sua Estação Balneária. O Dr. Stockmann inquieta-se com as doenças que turistas e concidadãos apresentam e resolve investigar a água da cidade. Para sua surpresa percebe que todo o encanamento de água está poluída. Homem da ciência, sente-se no dever de levar a verdade ao povo, mas sua denúncia representará o fechamento do balneário por dois anos e uma suspeição geral levantada sobre suas qualidades mesmo depois das obras necessárias para resolver a questão. Isso causaria um transtorno para a cidade, que deixaria de lucrar com o turismo. Não denunciar o fato, contudo, vai contra os ideais de Stockmann. A poluição das águas é usada como metáfora no drama de Ibsen para denunciar a sujeira na estrutura social daquela cidade - no governo, na imprensa, no comércio e na sociedade em geral. A insistência do Dr.Stockmann em fazer prevalecer a verdade torna-o persona non grata para a população, sobretudo ao defender a idéia de que os valores daquela cidade estão sustentados sobre a mentira e de que o povo não tem a razão, ou seja, a maioria não tem o monopólio da verdade. Ele torna-se um inimigo do povo e conta apenas com o apoio de sua família e de alguns poucos membros da comunidade, que passam a sofrer represálias por conta disso. A convicção de Stockmann em relação a verdade, contudo, faz com que ele mantenha-se firme em seus propósitos até o fim, mesmo sabendo que seu papel relevante naquela comunidade jamais seria retomado.
 
 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tô pra ver - Criolo

Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar
Mexeu com nois assim... Somos forte
Tô com a favela eu tô forte...

Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar
Mexeu com nois assim... Somos forte
Tô com a favela eu tô forte...

Tô pra ver um daqui pedir toalha, água
Não resistir a essa batalha
Do rap não sou uma estrela, eu sou uma arma
Que cospe a verdade, que pega e fala

É do perreio, desespero, descabelo e da desgraça
Que nutri o ódio e prolifera em toda a massa
O gosto amargo, discado que se passa
É trabalhar sem ter se envolver vira fumaça

Do que esconderam debaixo do tapete,
Saciar meu povo, que tá com sede de verdade
Sim, aqui se pode, correr atrás
Trairas não podem conquistar o que teriam de graça

De que adianta ter respeito nas festa
Se moral na quebrada, sua carapuça caiu
Ai coisa feia... é óleo de peroba nessa cara de madeira
Em toda quebrada tem (tem) você sabe bem (bem)

O que ele quer é te derrubar owoh, mas não vão conseguir
Porque:
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar

Mexeu com nois assim... Somos fortes
Tô com a favela eu tô forte...
Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar

Mexeu com nois assim... Somos forte
Tô com a favela eu tô forte...

Ensinamentos dessa caminhada
O sol que te aquece de graça
O artesão que a madeira talha
Agulha no palheiro, um dia a gente acha

O tempo passa devagar se a vida tá sem graça
É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça
Beijo sem língua, são paulo é uma farsa
Contra o desarmamento, ação desesperada

Não investiram na educação... Agora paga
É preto e branco, um vazo no martelo
Uma flor sem cor, um sorriso amarela
Entra ano e sai ano e o povo na miséria

Se o meu negócio é cantar... Cantaremos cinderela
Eu quero aprender, eu quero saber,
Eu quero passar pra depois desenvolver,
Eu quero comer, eu quero beber,
Saneamento básico cacete, isso é o mínino...

Dignidade do poeta que vai se diluindo,
Eu numa luta coverde vou seguindo, tossindo
O que mais me incomoda é essa pobreza de espírito
O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso

Desistir, nunca, não sou covarde,
Queira ou não rap é uma realidade

Desistir, nunca, o povo, não é covarde
Queira ou não rap é uma realidade de luta...
Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta,
Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta...

Tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar
Mexeu com nois assim... Somos forte
Tô com a favela eu tô forte...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Guardião de Memórias


Sinopse

Em 1964, Dr. David Henry (Dermot Mulroney) separou sua filha de seu irmão gêmeo para esconder de sua esposa que a menina tinha Síndrome de Down. Entregando a garotinha aos cuidados de uma enfermeira (Emily Watson), David corta todo o contato com ela e concentra-se em seu filho e na esposa (Gretchen Mol). Durante os próximos 25 anos, sua filha especial cresce e transforma-se numa bela moça, enquanto David assiste à derrocada da família que lhe restou, sabendo que jamais poderá revelar seu segredo cruel.



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Milagre: Só um Milagre Poderia Fazê-lo se Apaixonar


Sinopse:

No livro "O milagre" de Nicholas Sparks, conta uma historia de Jeremy Marsh um respeitado jornalista que não consegue emplacar um relacionamento afetivo que o faça feliz. Acostumado a viajar pelo mundo à cata de lendas urbanas, Jeremy parte em direção a uma cidadezinha do sul dos Estados Unidos para investigar as misteriosas luzes de um antigo cemitério escravo que teria sido alvo de uma maldição.
Lá ele conhece a bela Lexie Damell, que irá ajudá-lo em sua fantasmagórica missão. Prestes a descobrir um segredo que poderá abalar os alicerces da comunidade, esse implacável destruidor de mitos terá de se confrontar com o único fenômeno que considera genuinamente misterioso e sobrenatural: uma paixão.
Falando dos riscos que devemos correr e dos caminhos ditados pelo coração, O milagre fará com que você também acredite no amor".


domingo, 1 de janeiro de 2012

A Dança da Floresta


Sinopse:

"Esta é uma história mágica, que transita entre um mundo mítico e um castelo na Transilvânia... Jena, uma garota de 16 anos, seu sapinho de estimação Gogu e suas quatro irmãs guardam um segredo: desde pequeninas, em toda noite de Lua Cheia, fazem sombras com as mãos contra uma pedra, abrindo um misterioso portal para uma floresta mágica, onde dançam com encantadoras e bizarras criaturas fantásticas. Porém, elas não imaginavam que suas vidas mudariam drasticamente: o pai adoece e, por recomendações médicas, vai para uma região onde o inverno é mais ameno. Jena e sua irmã Tati ficam encarregadas de cuidar dos negócios da família no castelo Piscul Dracului. As coisas vão bem até que um trágico acidente deixa tudo fora de controle. Para piorar, sua irmã se apaixonara por uma das misteriosas criaturas da Clareira Dançante da floresta..."